Antigamente, os pais eram mais rígidos com seus filhos. Se as crianças faziam algo errado eram castigadas, muitas vezes com palmadas de chinelo ou cinto. Nas escolas era ensinado o respeito aos mais velhos e em muitas escolas existia o ensino religioso, realizando leituras bíblicas e orações. Os pais levavam os filhos à igreja, onde muitos valores importantes eram ensinados.
Antigamente a moral era outra. As mulheres andavam com roupas comportadas e na televisão não víamos tanta baixaria como vemos hoje. As crianças eram educadas geralmente pela mãe, e quando digo educadas não me refiro à formação acadêmica, mas aos princípios e à construção do caráter. Tá legal, também sei que as mulheres cuidavam do lar e os homens que traziam o sustento, sendo que elas não tinham muitos direitos. Não sou contra os direitos femininos, mas acho importante que um dos pais acompanhe a formação dos filhos, educando-os.
Hoje em dia a educação (novamente me refiro aos princípios e ao caráter) foi deixada a cargo da televisão, da internet, da empregada doméstica, da escola... Encontramos na televisão somente baixarias e diversos programas sem conteúdo algum e nada proveitosos. E as crianças estão passando horas a fio na frente das TVs, internet e videogames. Elas não brincam mais de amarelinha, pique esconde e jogos de tabuleiro. Trocaram o contato humano pelo contato virtual.
O número de divórcios cresce a cada dia e as crianças estão crescendo aprendendo que o amor é condicional. “Te amo enquanto for vantajoso para mim”, “Te amo, mas apenas na saúde, na alegria e na bonança”, “Te amo, mas só até aparecer alguém melhor!” são algumas das filosofias atuais. Elas estão crescendo aprendendo a tomar a saída mais fácil quando os problemas aparecem.
A sociedade abandonou a Deus e depois ainda pergunta “por que Ele nos abandonou?”. Ele não nos abandonou, o que acontece é que as pessoas não o buscam mais.
Hoje em dia as crianças crescem mimadas e sem limites. Os pais se tornaram omissos, passando a responsabilidade da criação dos filhos a terceiros, conforme eu disse alguns parágrafos acima. Em muitas famílias, vemos pais sem tempo para os filhos. Os filhos não são punidos por desobedecerem e crescem achando que podem tudo e não sabem lidar quando algo ou alguém vai contra suas vontades.
Para piorar a situação, existe um projeto de lei onde os pais não poderão punir fisicamente os filhos nem com tapinhas, e se não estou enganado também não poderão expô-los a situações humilhantes. Ou seja, se alguém considerar que chamar a atenção de uma criança birrenta em público é humilhar a criança, você sofrerá as sanções da lei. Veja bem, não estou defendendo o espancamento, mas sim palmadas, as quais têm situações certas para serem aplicadas, como uma criança que sabe que está fazendo algo errado e já foi advertida anteriormente pelo pai.
Chegamos a um ponto onde uma conhecida minha estava com a filha em um aeroporto e a criança estava desobedecendo e fazendo birra. A mãe da criança nem bateu nela, apenas brigou, e dois casais quiseram chamar a policia! E tudo isto antes da lei ser aprovada, imaginem o que vai acontecer se esta lei sair do papel, os pais perderam completamente a autoridade sobre os filhos.
Com todas essas mudanças, não sei como ainda podemos nos perguntar como viemos parar neste ponto. A pergunta que deveria ser feita é “será que estou criando meus filhos da maneira correta e ajudando-os a crescerem com um bom caráter?”
Daniel Rocha
2 comentários:
na bíblia ensina: Pv 13:24; Pv 10:13; Pv 14:3; Pv 22:8; Pv 22:15; Pv 23:13-14; Pv 26:3; Pv29:15.
"o que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que ama, cedo, o disciplina."
abraços irmãos!
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